18 de outubro de 2010

Leia antes de prosseguir:
O post a seguir não passa de uma conclusão de um trabalho de Intrumentação para o Ensino de Matemática. Postei aqui porque além de ser boba (pra não ser mais ofensiva comigo mesma), parece que as palavras saem mais rápido quando eu escrevo aqui pra postar. Então, aí segue :

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A questão da metodologia na educação tem sido muito discutida. Devemos ter uma escola tradicional ou construtivista? Engraçado como gostamos de dividir o mundo em dois, quando na verdade há incontáveis possibilidades. Se virem pessoas que não ensinam o método científico, elas estranham. Estranho, para mim, é dizer "método científico", assim, no singular. Não dá para achar que um químico segue o mesmo método que um astrólogo ou um historiador. O que há em comum, se é que há, são alguns princípios que norteiam a produção do conhecimento científico. A partir destes princípios, os pesquisadores criam ou copiam métodos consagrados. Isto é ciência. Não há um único método científico.E na educação? Qualquer professor minimamente experiente já aprendeu que o melhor método é variar os métodos. Discutir é bom? Claro, mas discutir toda a aula pode deixar as conclusões pouco consistentes. Aula expositiva é bom? Claro, principalmente se você tem algo importante e complexo para dizer. Passar vídeo ajuda? Sem dúvida, mas imagine se os alunos ficarem a manhã inteira vendo vídeos. Os que não dormissem seriam adestrados pela TV, ao invés de serem educados.
Ou seja: conheça muitos métodos. Saiba as possibilidades e limitações de cada um. Escolha um ou outro em virtude de seus objetivos pedagógicos, da dinâmica da classe, do tempo, logística, etc. Não se limite a uma única forma de ensinar, pois não é assim que se aprende. O corpo "foi feito para" aprender num mundo cheio de coisas diferentes.

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